AULA RETIRADA DO PORTAL DO
PROFESSOR. NEM TODOS OS PLANOS DE AULA SEGUEM ESSE MODELO. EXISTEM OUTROS MODELOS DE PLANOS.
ATIVIDADE
A) LEIA O PLANO DE AULA E RETIRE DO TEXTO:
1 - O NOME DA TÉCNICA UTILIZADA
2 - OS OBJETIVOS
3 - RECURSOS
B) SEGUNDO SUA OPINIÃO, O MÉTODO EMPREGADO É UM MÉTODO ATIVO? JUSTIFIQUE SUA OPINIÃO.
TEMA ERRO E ACERTO NA
APRENDIZAGEM: ISSO DÁ O QUE PENSAR!
02/06/2010
Autor e Coautor (es)
UBERLANDIA - MG ESC
DE EDUCACAO BASICA
Coautor (es):
Gláucia Costa
Abdala Diniz, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes, Lucianna Ribeiro de Lima.
Estrutura Curricular
MODALIDADE / NÍVEL DE
ENSINO
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COMPONENTE CURRICULAR
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TEMA
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Ensino
Fundamental Inicial
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Ética
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Respeito
mútuo/ Diálogo
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Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
1. Analisar o erro e o
acerto em situações de aprendizagem.
2. Perceber os vários
significados construídos socialmente sobre errar e acertar.
3. Reconhecer e
diferenciar situações em que o erro pode ser bom e em que o acerto pode ser
ruim.
Duração das atividades
Duas aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Professor, para o desenvolvimento da
aula, é importante que os alunos tenham conhecimentos básicos de leitura,
interpretação e escrita.
Estratégias e recursos da aula
Comentários para o professor: Professor,
para o desenvolvimento da 1ª atividade desta aula, propomos a utilização de uma
técnica/estratégia educacional muito interessante, chamada Brainstorming ou
Tempestade cerebral ou ainda Tempestade de ideias. A seguir, apresentamos um
pequeno texto informativo sobre esta estratégia de ensino.
Tempestade de ideias ou brainstorming
é uma técnica usada em dinâmicas de grupo. Sua principal característica é
explorar as habilidades, potencialidades e criatividade de uma pessoa,
direcionado ao serviço de acordo com o interesse. No ensino escolar essa técnica
pode ser usada como estratégia. Em cada início de assunto pode-se colocar em
prática. A execução ocorre a partir de questionamentos realizados no início de
cada tema, nos inúmeros capítulos dos livros. O conjunto de perguntas deve ser
respondido pelos alunos de forma oral, com base nas experiências e nos
conhecimentos adquiridos ao longo da vida. Tudo que eles forem expressando deve
ser anotado no quadro, pois cada palavra registrada será usada como ponto de
partida para o conhecimento do conteúdo que se pretende estudar. Durante as
anotações todas as frases e palavras devem ser consideradas. O ideal é que
todos participem e exponham sua opinião. Logo após a tempestade de ideias, o
professor analisa cada opinião sem constranger nenhum aluno no decorrer dos
comentários, mesmo se o que for expresso não tenha nenhuma ligação com o tema
abordado. Esse tipo de dinâmica é importante, pois o aluno expõe seus
conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida. Além disso, faz com que o aluno
se posicione diante de um determinado tema, respeite as ideias do colega e
também exercite a prática da participação no cotidiano das aulas.
1ª ATIVIDADE: O professor
deverá iniciar a aula sugerindo aos alunos um jogo chamado Tempestade de Ideias.
Este jogo consiste em falar rapidamente - sem pensar muito e sem fazer
julgamentos -, tudo o que vier à mente sobre determinado tema/conteúdo. Vamos
começar a jogar? Digam o que vem à mente de vocês quando falo a palavra “erro”.
O professor deverá listar na lousa todas as palavras e frases ditas pelos
alunos. Após o registro, deverá retomar as palavras anotadas, fazendo a leitura
e explorando o sentido/significado de cada uma delas. Em seguida, alunos e
professor farão um exercício de escolher as palavras que melhor representam as ideias
do grupo sobre o erro.
Dando continuidade ao jogo, o
professor deverá fazer a seguinte questão para os alunos: Ao ouvir a palavra
“acerto”, o que vem à mente de vocês? O professor deverá seguir o mesmo
procedimento utilizado anteriormente, até o momento de seleção das palavras que
melhor expressem as ideias do grupo sobre o acerto. Concluído o trabalho, é
preciso dizer aos alunos que as palavras selecionadas revelam a concepção
(noção, ideia, compreensão) histórica e social construída por eles sobre o erro
e o acerto.
Neste momento da aula, o professor
poderá colocar as seguintes questões problematizado rãs para os alunos: Mas
será que as pessoas em geral entendem o erro e o acerto da mesma forma que
vocês? Os significados de erro e acerto são sempre os mesmos para pessoas de
diferentes classes sociais, de idades diferentes, de diferentes etnias, de
sexos diferentes, de níveis diferentes de escolarização? Vocês pensam que a
forma de entender o erro e o acerto foi sempre a mesma ao longo do tempo ou
estes conceitos mudaram com o passar dos anos? O que era considerado erro e
acerto no passado pode ter outros significados nos dias atuais? Que exemplos,
que situações de acerto e de erro poderiam ser compartilhadas com os colegas?
(Professor, de acordo com o nível de reflexão dos alunos, você poderá formular
outras questões que favoreçam ainda mais a percepção sobre os vários
significados construídos socialmente sobre errar e acertar).
2ª ATIVIDADE: O professor
deverá dividir a turma em grupos de quatro alunos. Para cada grupo deverá
entregar tiras de papel com frases para serem completadas e, em seguida, pedir
aos alunos que façam um pequeno texto que dê visibilidade à ideia expressa na
frase, trazendo situações vividas por eles. Segue abaixo algumas sugestões de
frases para serem completadas pelos grupos de alunos: Acertar é bom, errar é.…;
errar é humano, acertar é.…; acertar é exigente, errar é.…; errar é desafiador,
acertar é.…; acertar é confortável, errar é.…; errar é vergonhoso, acertar é.…;
acertar é prazeroso, errar é.…; errar é preciso, acertar é.…; acertar é sorte,
errar é.…; errar é aprender, acertar é...
Após a realização da atividade, os
grupos farão a leitura das frases e do texto para toda a turma. Também deverão
socializar o debate realizado no grupo, as concordâncias e divergências entre
eles, as argumentações e a compreensão que tiveram da ideia expressa na frase.
O importante nesta atividade, é que os alunos consigam reconhecer e diferenciar
situações em que o erro pode ser bom e em que o acerto pode ser ruim.
Em seguida, deverá propor aos alunos
que expressem suas opiniões sobre a frase apresentada, refletindo sobre algumas
questões: Todos concordam com esta afirmativa? Alguém discorda dela? Por quê? O
que ela traz de diferente sobre a nossa forma de compreender o erro? Vocês têm
exemplos de situações vividas em que erraram por fazer escolhas diferentes das
que seriam consideradas como esperadas? Vocês também concordam que acertamos
porque pensamos? (Professor, outras questões colocadas por você poderão aquecer
a reflexão e o debate sobre o erro e o acerto em situações de aprendizagem). A
partir da discussão, o professor solicitará aos alunos que produzam um texto
individual com o tema seguinte: Quando o erro pode ser bom e o acerto pode ser
ruim.
Recursos Complementares
Professor, para favorecer as suas
ações de mediação e intervenção no processo de construção do conhecimento pelos
alunos, sugerimos a leitura do livro de DE LA TAILLE, Yves. Erro e
fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo,
Summus Editorial, 1997.
Avaliação
A avaliação deverá ser contínua,
processual, diagnóstica.
Autoavaliação dos alunos (oral ou por
escrito): Participação individual e grupal nos momentos da aula propostos
pelo professor.
Avaliação dos alunos pelo professor: Respeito aos
momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e
participação dos alunos nas atividades propostas. O professor deverá verificar
se os alunos conseguiram perceber os vários significados construídos
socialmente sobre errar e acertar e se foram capazes de reconhecer e
diferenciar situações em que o erro pode ser bom e em que o acerto pode ser
ruim.